Produtos da
Herbalife, de uma das marcas de suplementos alimentares para emagrecer
conhecidas, foram objeto de estudos clínicos de intoxicação no fígado na Suíça
e em Israel. Estudos relacionam o uso de produtos da marca Herbalife e lesões
hepáticas graves, como morte de células ou parte do tecido do fígado (necrose)
e inflamação do fígado (hepatite). Artigos alertou pesquisadores, inclusive da
Universidade Estadual de Maringá (UEM), sobre riscos à saúde dos consumidores
de produtos ditos naturais, vendidos como suplementos alimentares ou dietéticos.
Na avaliação do professor de Farmacologia da Universidade Estadual de Maringá
(UEM), Roberto Bazotte, o registro e a comercialização deste tipo de produto
sem que sejam feitos exames de toxicidade prévios é um equívoco. O alerta
chegou também à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que
solicitou os processos de todos os produtos registrado no País pela empresa
Herbalife International do Brasil Ltda., para reavaliação dos mesmos quanto à
segurança de uso como alimentos. Em vários países, incluindo o Brasil, o
registro sanitário de suplementos alimentares ou dietéticos é feito na
categoria alimentos, e não medicamentos, o que os livra dos rigorosos processos
de aprovação e controle. Felix Stickel, do Instituto de Farmacologia Clínica da
Universidade de Berna, informa que muitos indivíduos que consomem suplementos
alimentares se consideram "clientes" em vez de "pacientes",
pois não têm intenção de tratar doenças, e sim melhorar a saúde de modo geral,
esclarece sobre reações adversas e lesões no fígado pela utilização de
suplementos alimentares ou dietéticos são ocorrências médicas, estes preparados
naturais não são tão inofensivos quanto anunciados. De acordo com o Stickel, as
lesões observadas nos pacientes são típicas de intoxicação por Plantago ovata e
Emblica officinallis, ervas que atuam na sensação de saciedade e na estimulação
do apetite, e produtos analisados contém as substâncias. O fato dos pacientes
acompanhados terem ingerido entre três e 17 diferentes produtos Herbalife,
torna extremamente difícil, senão impossível, identificar o agente causador da
intoxicação, até porque a empresa se recusou a fornecer as fórmulas para
análise detalhada. As suspeitas recaem sobre a efedrina e o N-nitroso-fenfluramina.
Ele acredita que a Herbalife tentará questionar a relação entre a ingestão dos
produtos e as lesões no fígado, mas não está seguro sobre a utilidade da
informação para os consumidores. Por meio de um questionário feito por
pesquisadores e farmacêutico, foram identificados 12 casos de intoxicação do
fígado associados a produtos Herbalife, entre 1998 e 2004. Dois casos foram
excluídos. Os outros dez pacientes, com idades entre 30 e 69 anos e que
passaram a manifestar sintomas após cinco meses de uso dos produtos, foram
acompanhados. A biópsia do fígado de cinco pacientes apresentaram morte celular
irreversível (necrose) e inflamação elevada (hepatite). Um paciente,cujo fígado
parou de funcionar, foi transplantado, com sucesso. Analisado, o órgão
apresentou hepatite severa. Outros três pacientes apresentaram hepatite
fulminante, síndrome de obstrução de microestruturas do fígado e destruição
gradual de células do órgão (cirrose hepática). Os pesquisadores suíços
concluem pela gravidade das lesões observadas e recomendam, ao lado de maior
detalhamento dos componentes da fórmula, regras de regulação mais rígidas. Ao
mesmo tempo, afirmam que a ameaça à saúde pública dos produtos Herbalife é pequena
e não deveria ser exagerada, se comparada aos incidentes de reações hepáticas
com drogas sintéticas.
"ATENÇÃO, POSTAGEM FEITA COMO BASE NOS ARTIGOS DISPONIBILIZADO PELO LINK ABAIXO!''
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POR: JAMES DEAN
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